terça-feira, 29 de outubro de 2019
Nove anos após leilão, torres eólicas estão abandonadas em Casa Nova
Fincadas na zona rural de Casa Nova, no norte da Bahia, 30 torres eólicas geram uma falsa impressão aos incautos que por ali passam. As torres estão de pé e as pás giram com a força dos ventos, mas não geram um mero kilowatt de energia elétrica. Concebido para ser o primeiro parque eólico da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) no País, o parque Casa Nova I segue sem ter sido concluído nove anos depois do leilão no qual a estatal arrematou o lote.
O local é um cenário de terra arrasada, com turbinas eólicas abandonadas em meio a um terreno rodeado apenas por uma cerca de arame. Ao todo, R$ 400 milhões já foram investidos no complexo. Com ares de monumento à ineficiência, o imbróglio dá combustível à ala do governo do presidente Jair Bolsonaro ligada ao ministro da Economia Paulo Guedes, que defende a privatização da Eletrobras e de suas subsidiárias – entre elas, a Chesf.
A estatal, responsável pela construção e gestão das principais usinas hidrelétricas do Nordeste – como as de Paulo Afonso, Sobradinho e Xingó, no Rio São Francisco -, decidiu investir no segmento de energia eólica no final da década passada, ainda durante o governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A ideia inicial era erguer três parques eólicos com capacidade instalada de 180, 28 e 26 megawatts cada. O maior deles seria o parque Casa Nova I, cuja autorização para construção foi concedida em 2010, com meta para ser concluído em 2013.
O andamento da obra, contudo, foi prejudicado pela crise da Impsa, empresa argentina contratada pela Chesf para fornecimento e montagem dos aerogeradores, que entrou em recuperação judicial em 2011. Das 120 torres previstas para o parque, só 30 foram montadas.
A Chesf dispensou os funcionários que trabalhavam na construção do parque e paralisou as obras. Desde então, o canteiro de obras tem sido alvo de furtos, e equipamentos foram danificados pela falta de manutenção.
Também previstos para o complexo, os parques Casa Nova II e Casa Nova III já foram inaugurados em março de 2018 e operam normalmente, com um potencial para fornecer energia para 57 mil residências.
Resposta
Em nota, a Chesf afirmou que, desde a paralisação em 2014, buscou alternativas de soluções técnicas e jurídicas para resolver o imbróglio. A empresa disse que a conclusão será feita de forma gradativa e decidiu fazer uma subdivisão em sete parques eólicos, ao invés dos três originalmente previstos. Em diferentes estágios de instalação, eles têm em média 30% de execução física.
De acordo com a estatal, componentes e materiais para os parques já foram fabricados, inspecionados e estão em trânsito para o Brasil. Os trabalhos em campo devem começar até o final do ano, com previsão de conclusão em outubro de 2020. Sobre os furtos de equipamentos na região, a Chesf informou que registrou ocorrência. (Folha de São Paulo)
quinta-feira, 24 de outubro de 2019
MOEMA GRAMACHO contrata mais um buffet para suas secretarias no valor de R$ 700 mil reais
BOMBA, BOMBA e mais BOMBA.*
MOEMA GRAMACHO* contrata mais um buffet para suas secretarias no valor de R$ 700 mil reais!
No contrato do buffet anterior no valor de R$ 415 mil reais (22/05/2018), era para o gabinete da prefeita, este de R$ 700 mil reais é para a "Secretaria de desenvolvimento social".
Com um Buffet tão caro como este certamente haverá um desenvolvimento mesmo neste secretaria.
Você acha isso mesmo uma administração séria e com compromisso com as pessoas em Lauro de Freitas?
Em dois "buffet" foram gastos mais de um milhão de reais.
*1 MILHÃO!*
Isso ajudaria muito os moradores da sofrida, distante e esquecida Areia Branca.
Ajudaria muito o caos que vive o bairro da Caixa d'agua !
*FORA MOEMA! FORA!*
Os puxa sacos dos grupos de whatsapp dirão que é fake news!
*Eles são pagos para isso!*
*#MOEMANUNCAMAS*
*#FORAMOEMA*
*#PTNUNCAMAS*
quarta-feira, 23 de outubro de 2019
Embaixador do Brasil na França estranha 300 ONGs na Amazônia e nenhuma no Nordeste Brasil
Embaixador do Brasil na França estranha 300 ONGs na Amazônia e nenhuma no Nordeste
Brasil
O embaixador do Brasil na França, Luís Fernando Serra, disse à Folha que é hora de “virar a página” sobre a crise bilateral. “Houve excessos de parte a parte.”
Serra, que chegou a ter seu nome cotado para chanceler durante a transição, ratificou o discurso de desconfiança de Jair Bolsonaro sobre as ONGs que atuam na Amazônia.
“Dá para desconfiar que tem uma agenda escondida quando você vê 300 ONGs na Amazônia e zero no Nordeste. Por que 55 milhões de nordestinos não merecem uma ONG, e os 25 milhões que moram na Amazônia merecem 300?”
E então o partido dos trabalhadores que tanto fala e cuida dos pobres porque não se interessou e incentivou a criação de ONGs no nordeste do Brasil e principalmente no sertão da Bahia
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